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Para a poeta portuguesa Sophia de Mello Breyner Andresen, o espaço existencial do homem tornou-se um centro gerador da escritura, um fundamento para a criaçăo poética. A espacialidade criada pela linguagem serve como um ponto catalisador, base pela qual a poeta explicita um fecundo mergulho no mundo, em que seres e coisas săo captados por um vislumbre lírico de ęxtase e paixăo. O real, em sua apariçăo epifânica, ganha uma aura de encantamento, pela qual a voz lírica se conjuga no mundo, formando um verdadeiro tecido inconsútil. Assim, dessa intensa relaçăo com os espaços, nasce uma aguda conscięncia dos limites humanos e de nossa condiçăo histórica. Diante de um mundo em ruínas, a poeta irá empreender um canto de resistęncia, denunciando, principalmente nas cidades reificadas, a crescente desumanizaçăo do homem. Tanto a espacialidade é fundamental na obra de Sophia, que podemos dizer que sua escrita é uma "topoiesis" ou "topoética". Dessa forma, para a escritora portuguesa, o ser do homem traduz-se, liricamente, pelo estar no mundo.