Non ti piace? Non importa! Puoi restituircelo entro 30 giorni
Non puoi sbagliarti con un buono regalo. Con il buono regalo, il destinatario può scegliere qualsiasi prodotto della nostra offerta.
30 giorni per il reso
Este trabalho consiste numa análise da relaçăo existente entre o romance Lolita, escrito por Vladimir Nabokov e publicado em 1955, e duas adaptaçőes fílmicas homônimas: a de Stanley Kubrick, realizada em 1962, e a de Adrian Lyne, de 1997. A escolha do corpus deve-se ŕ polęmica que surge na relaçăo entre as tręs obras no que diz respeito ŕ organizaçăo da narrativa, que foi alterada devido ŕ diferente recepçăo e interpretaçăo da obra literária ao longo das décadas de existęncia e, também, em razăo da transposiçăo da narrativa literária para a mídia cinematográfica (além da transformaçăo da chamada "linguagem cinematográfica" vigente na década de 1960, utilizada por Kubrick, para a vigente na década de 1990, utilizada por Lyne). Ambas as adaptaçőes seguem o percurso narrativo do romance em grande parte, porém, devido a algumas especificidades do discurso cinematográfico, e diante da recepçăo negativa do romance de Nabokov, alteraram o tom para adequar a cosmovisăo aos diferentes objetivos das equipes de produçăo e garantir a legibilidade dos discursos fílmicos no contexto em que seriam lançados. Em que medida essas alteraçőes e adequaçőes ocorreram é o que pretendemos estudar aqui.